Páginas

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A segunda vida das mulheres


Ao contrário do que prega a mídia, sua autora, que é jornalista, não é adepta das cirurgias plásticas e propõe a libertação das mulheres no que diz respeito a explorar, na maturidade, novas possibilidades com bom humor e dignidade. Enfrentando a vida com alegria, bom humor e despojamento, a autora chegou aos 75 anos sem ter realizado nenhuma plástica. Escrito a partir de entrevistas que Collange fez com 100 mulheres da classe média francesa para delas extrair o que desejam e fazem depois da época em que os filhos deixam as casas e elas se tornam avós, por exemplo, "A Segunda Vida das Mulheres" já vendeu 100.000 exemplares desde o seu lançamento na Europa. Sua pesquisa informal, sem estatísticas, revelou que as mulheres são muito ativas, corajosas (uma enfrentou o marido e se separou porque ele não queria aceitar o filho homossexual) e alegres - algumas dançam com as amigas à noite enquanto os maridos ficam em casa e que a maioria não se sente deprimida com a passagem do tempo. Em visita ao Brasil, em 2001, a autora diz ter estranhado a ausência de mulheres maduras nas ruas, como se estivessem escondidas. Diz, ainda, que os franceses comentam o excesso de plásticas a que se submetem as jovens brasileiras, numa tentativa de reformar o corpo inteiro. A obra propõe questionamentos como "Qual é a tragédia em ter menos juventude aos 50 anos?" e mostra como é possível viver em harmonia e de forma menos egoísta depois que as mulheres estão livres das pressões do mercado de trabalho e da família.

Nenhum comentário:

Postar um comentário